10 de março de 2022 -

CONFTAC defende medidas para compensar o transportador do aumento no combustível

Com o aumento dos preços da gasolina e diesel, confirmados pela Petrobrás, a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas – CONFTAC salienta que segue atenta aos impactos que isso causará nos profissionais da categoria. A medida mais imediata acontecerá nos próximos dias com uma reunião prevista pela Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) e outros órgãos para debater a atualização da tabela do preço mínimo do frete.

Segundo a legislação, a ANTT deve atualizar a tabela sempre que houver uma oscilação acima de 10% no preço do óleo diesel. Por isso, a CONFTAC irá indicar que o reajuste na tabela da ANTT seja em média de 40%. Hoje, o cálculo do frete é realizado multiplicando os dados do tipo de carga, número de eixos do veículo e distância percorrida, acrescentando o custo de pedágios, seguro, alimentos, impostos e margem de lucro.

O Presidente da CONFTAC, André Costa, ressalta que o aumento no valor do combustível reflete diretamente em custos maiores nos insumos para o transportador e que é importante uma ação do Governo Federal para que os impactos sejam os menores possíveis. Ainda, a entidade orienta que o caminhoneiro não deve aceitar o serviço do frete no caso em que não houver esse reajuste em compensação ao aumento do combustível.

“Seguiremos fazendo o nosso papel de pressionar para que o governo possa anunciar medidas eficazes. Há muitos fatores nacionais e internacionais neste momento que influenciam na subida dos preços e é necessário ter cautela, proteger e compensar o transportador para que ele siga trabalhando com valores justos”, frisa André Costa.